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Você já ouviu falar de construção modular? Ao lado de pautas essenciais, como a sustentabilidade, a escassez de mão de obra é um dos principais desafios enfrentados pela construção civil setor ao redor do mundo. No Brasil, este déficit é de aproximadamente 30 mil postos de trabalho, de acordo com dados do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de São Paulo).
Diante dessa carência, a industrialização da construção civil surge como uma alternativa promissora para suprir a demanda por moradias. A construção modular, também conhecida como steel frame, é uma das modalidades que mais chamam a atenção e podem despontar em breve.
Apesar de a demanda por habitação viver crescimento no Brasil, o número de trabalhadores na construção civil caiu. Segundo o Sintracon-SP, em 2010, a construção civil brasileira contava com 3,2 milhões de empregados diretos. No entanto, a realidade atual é marcada por uma redução para 2,7 milhões de trabalhadores.
Construção tradicional: necessidade de alto investimento e volume de mão de obra
A quantidade de mestres de obra, pedreiros, eletricistas e carpinteiros vive trajetória de redução, o que dificulta a formulação de cronogramas de obras e estimula a busca por alternativas.
Empresas do segmento estão investindo em soluções digitais para melhorar a eficiência, reduzir os custos e também evitar retrabalho nas obras.
“No setor, aqueles que estiverem presos nas contas e projeções feitas em papel e caneta ficarão para trás. A tecnologia chegou até esse ecossistema para simplificar processos e otimizar o tempo desses trabalhadores, reduzir custos e também proporcionar práticas alinhadas à agenda ESG”, aponta Antonio Fascio, CEO e fundador da OrçaFascio, empresa amapaense de inovação para a construção civil.
O executivo destaca que há alguns caminhos importantes para o segmento, como a adoção de novos softwares, uso do BIM (Building Information Modeling, elaboração digital de projetos) e de materiais pré-fabricados para a execução de projetos, sendo este uma tendência para o setor pela facilidade, agilidade e maior economia de recursos.
Construção modular: Steel frame avança no Brasil
Diante desse cenário, a construção com uso do steel frame ganha mercado. O modelo oferece paredes prontas da indústria, incluindo instalações elétricas e hidráulicas, além de vãos de janelas e portas com caixilhos.
Aleh Bossan, CEO da Inovahouse, franquia especializada em steel frame fundada em 2019 que conta com oito unidades no Brasil, destaca a falta generalizada de mão de obra na alvenaria, resultando em redução da disponibilidade e aumento dos custos de construção.
“É como se fosse o ‘Lego’ da construção: você encaixa as estruturas, paredes e cobertura. Depois faz o acabamento. Temos eficiência e custo competitivo de equipe de mão-de-obra para o cliente final”, destaca Bossan.
Dados da Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) e do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) confirmam o recente crescimento da construção modular no Brasil. Foi registrado um faturamento de R$ 10,6 bilhões em 2020, representando um aumento de 49,3% em relação a 2019. A produção atingiu 1,03 milhão de toneladas no mesmo período.
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