[ad_1]
Enquanto parte do mercado imobiliário ainda está se acostumando com a ideia de que o uso de dados não é um capricho, diversas empresas estão aproveitando informações de alto impacto e ferramentas de tecnologia para acelerar seu crescimento ao gerar oportunidades de negócio.
Diversas perguntas podem ser respondidas por meio de levantamentos direcionados. O que fazer com um hotel desativado? E quanto a um galpão que foi devolvido? Vale a pena procurar um novo locatário ou a mudança no plano diretor sugere uma nova abordagem de negócios?
O setor imobiliário possui diversas características que, quando mapeadas adequadamente, podem indicar os melhores usos e estratégias aprimoradas para rentabilizar cada imóvel da melhor forma. Regiões residenciais, por exemplo, podem esconder oportunidades de ouro para a abertura de lojas – e vice-versa.
Para descobrir as melhores oportunidades, é necessário o estudo dos bairros, cidades e aspectos socioeconômicos de cada praça. É assim que funciona, por exemplo, o modelo do built to suit (BTS), conhecido pela assertividade, alto retorno e baixíssima inadimplência.
Imóveis de diversas finalidades podem ser concebidos a partir das informações fornecidas por plataformas de tecnologia.
Plataforma promete plano de negócios para imóveis em 24 horas
A Áurea Finvest, empresa de inteligência imobiliária liderada por Luis Cláudio Garcia de Souza (Ex-Pactual e Rio Bravo), tem justamente como objetivo integrar todas as fases do desenvolvimento imobiliário em um único local: da descoberta da propriedade à criação de projetos, financiamento, gestão da construção e venda.
A companhia desenvolveu a plataforma Áurea Digital, que, a partir do estudo de dados, oferece planos de negócios em até 24 horas para propriedades registradas.
“Nosso objetivo é auxiliar proprietários de terrenos e imóveis a determinar o melhor destino para seus ativos. Queremos, com nossa expertise, ajudá-los a transformar essas propriedades em investimentos sólidos, obtendo o maior retorno possível”, afirma Marcelo Hannud, CEO da Áurea Finvest.
“Estamos tornando um setor tradicionalmente analógico em um ambiente mais digital. Simplificamos o desenvolvimento imobiliário e o acesso ao mercado de capitais, servindo como uma plataforma de conexão e integração para os principais players do setor”, acrescenta Hannud.
A Áurea Digital opera no modelo “one stop shop”. Uma vez que uma propriedade é cadastrada na plataforma, ela recebe um acompanhamento especializado em todas as fases do desenvolvimento do ativo, desde a identificação do potencial da área até a eventual venda, passando pela estruturação financeira. “Recebemos uma propriedade e a transformamos em um negócio, um ativo que gera renda ou liquidez”, diz Pedro da Costa Lima, responsável pelas operações da empresa.
Startup usa dados para gerar insights e oportunidades de negócio
Outra companhia que compila dados focados no mercado imobiliário é a Propdo. A empresa israelense foi criada em 2020 e fornece soluções de software e inteligência artificial. A marca afirma que atingiu uma precisão acima de 99% nas estimativas realizadas no país de origem e intenção de trazer esta assertividade para o Brasil.
Recentemente, a startup lançou uma nova ferramenta para que corretores de imóveis recebam ofertas de compra ou venda de imóveis conforme dados indicados pelo próprio profissional – como a região, por exemplo. O primeiro corretor cadastrado que aceitar a notificação terá exclusividade para atuar no negócio.
“Nossa intenção é fornecer aos profissionais recursos para agirem com mais assertividade e aumentarem suas vendas em até 25%”, destaca Nathan Varda, head da Propdo no Brasil.
De acordo com a empresa, as informações de mercados têm base em centenas de fontes de dados, incluindo registros financeiros, localização, transportes e planejamentos urbanos.
Outra estratégia da companhia é a divulgação de pesquisas de mercado ao público geral, com o objetivo de promover a cultura de dados e estimular negócios no mercado imobiliário.
No mês passado, por exemplo, a Propdo divulgou um relatório que apontou queda de 10% nas transações de imóveis em São Paulo, revelando um momento de boas oportunidades de negócio no segmento de aluguéis. “Há uma grande demanda de pessoas que buscam imóveis para alugar, principalmente entre os jovens de 24 a 30 anos, casais divorciados, estudantes universitários de outras regiões do país e turistas estrangeiros que trabalham na cidade”, aponta Varda.
[ad_2]
Source link